sábado, 29 de junho de 2013

Série B do Carioca 2013 segue sem data para retornar

GOYTACAZ VIVE EXPECTATIVA DE JULGAMENTO DE RECURSO NO PLENO DO TJD E CITA "CASO EUDES"
27/06/2013
Goytacaz vive expectativa de julgamento de recurso
Fonte: site oficial do Goytacaz
Na tarde desta quarta-feira (26/06), o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro divulgou os resultados dos julgamentos de terça-feira (25) e o "Caso Eudes", atleta do Ceres, teve uma punição de R$ 800,00 e a perda de apenas 3 pontos na tabela de classificação para o time da zona oeste carioca, de onde foi tipificado em 4 oportunidades.Eudes foi incurso no mesmo artigo do atleta Talis do Goytacaz, o 214 do CBJD, que acabou retirando 6 pontos do Goyta. Agora, o alvianil aguarda o julgamento de seu recurso no Pleno do TJD, que poderá devolver à competição a equipe da Rua do Gás. Ao final dos dos turnos do certame, o time campista foi o melhor classificado entre os participantes da Série B 2013 com 41 pontos


REVIRAVOLTA? CASO EUDES É JULGADO, E GOYTA "GANHA" ARGUMENTOS PARA RECUPERAR PONTOS
Fonte Jornal Ururau on line - Quinta 27/06
Na tarde desta quarta-feira (26/06), o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro divulgou os resultados dos julgamentos de terça-feira (26) e o caso Eudes, atleta do Céres, teve uma punição de R$ 800,00 e a perda de apenas três pontos. Como o caso do Céres se assemelha ao Caso Talis, do Goytacaz, a diretoria do alvianil campista acredita, que o clube possa ter revista a sua punição e cair de 6 para 3 pontos, o que classificaria o clube para as semifinais da Taça Corcovado;  a pauta para o julgamento poderá sair nesta quinta-feira (27/06).
Baseando-se no Caso Eudes, o atleta Talis, foi expulso, cumpriu a automática e depois foi julgado, pegando dois jogos de suspensão. Ou seja, como cumpriu a automática, teria que ficar de fora de mais 1 jogo já que, ele jogou irregular em um jogo. E, pela jurisprudência atual, o clube deveria ser punido com a perda de 3 pontos (antigamente perdia-se o dobro de pontos de um jogo, que seriam, 6 pontos, independente do resultado da partida).
ENTENDA OS CASOS
CASO TALIS

O zagueiro Talis foi expulso na partida contra o Bonsucesso que ocorreu no dia 10 de abril. No dia 30, o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) julgou o defensor e aplicou-lhe uma suspensão de duas partidas. Um dos jogos que o zagueiro cumpriu foi contra o Mesquita na última rodada do primeiro turno. Talis deveria cumprir o segundo jogo contra o Angra dos Reis na segunda rodada da Taça Corcovado o que não aconteceu. Inclusive, o defensor marcou o gol da vitória do Alvianil da Rua do Gás nesta partida.
Como foi expulso por ter recebido dois cartões amarelos, entendia-se que a pena foi pesada. Vale destacar que o Goytacaz não mandou representante no dia do julgamento do zagueiro.
CÉRES (CASO EUDES)
Na terça-feira, o Céres teve o seu processo de número 318/2013 julgado. Neste caso o meia Eudes, que disputou o Estadual da Primeira Divisão pelo Bangu, atuou de forma irregular, segundo denúncia da diretoria do Americano, que dura mais de um mês no TJD/RJ. O Alviceleste da Rua da Chita, através do diretor de futvaeboil Winston Soares, se defendeu e disse que estava dentro do regulamento.
Segundo o dirigente, o Ceres vai tentar a punição de outros clubes que utilizaram artifício semelhante, citando como exemplo clubes que inscreveram jogadores na data limite e cumpriram exigência após (como o caso de Tuta, no Barra da Tijuca, e Valdiram, no Bonsucesso). Para Winston, o clube poderia, sim, ter usado Eudes e está dentro do permitido.
Processo nº 318/2013
1)Denunciado: Ceres FC (associação)
Tipificação: (4 vezes) Art. 214 do CBJD
Categoria: Série B
Representante legal do denunciado: Dra. Anália Chagas (OAB/RJ
60.612)
Auditor Relator: Dr. Victor R. Domenech
Terceiro interessado: Americano FC (adv. Dr. Marcelo Mendes
OAB/RJ 140892)
Resultado: Deferida pelo Relator a juntada de pedido de terceiro interessado pelo Americano FC. Por unanimidade de votos multado o denunciado em R$200,00
(duzentos reais), quanto à imputação (4 vezes) do art. 214 do totalizando R$ 800,00 (oitocentos) reais e punido com a perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição.
Prazo de 10(dez) dias para pagamento da pena pecuniária a contar
da data da publicação.
Art. 214. Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente.
PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).
§ 1º Para os fins deste artigo, não serão computados os pontos eventualmente obtidos pelo infrator.
§ 2º O resultado da partida, prova ou equivalente será mantido, mas à entidade infratora não serão computados eventuais critérios de desempate que lhe beneficiem, constantes do regulamento da competição, como, entre outros, o registro da vitória ou de pontos marcados.

Punição de 12 pontos ao Ceres é confirmada pela FERJ

A punição dada ao TJD/RJ na última terça-feira (18) ao Ceres foi confirmada pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) nesta sexta (28), em sua tabela de classificação oficial. O clube, que escalou irregularmente o meia Eudes, perdeu 12 pontos na classificação. Foram três pontos por partida em que o jogador entrou em campo, totalizando quatro jogos.Tudo começou com seu retorno de empréstimo ao Bangu, que aconteceu no começo de maio. O prazo de inscrição já havia se encerrado duas semanas antes. A diretoria interpretou que, como o jogador já constava no BIRA, não haveria nenhum problema. Porém, o Tribunal interpretou que, como ele estava em outro clube, o contrato foi revalidado.Por isso, o celeste de Bangu caiu para seis pontos na Taça Corcovado, ficando na vice-lanterna do Grupo A, e por pouco não foi rebaixado, já que no total passou a somar 17 pontos, contra 13 do Mesquita. O time terminou como o último antes da zona da degola, ou seja, na 16ª colocação, a pior dos últimos anos.Agora, resta aguardar o julgamento do recurso do Goytacaz, que perdeu seis pela escalação irregular do zagueiro Talis, para o Campeonato Carioca da Série B prosseguir normalmente (Fonte Futrio)



Há 12 dias paralisada, Série B do Carioca segue sem data para retornar

Tribunal de Justiça Desportiva resolve as pendências gradativamente, mas indefinições sobre datas e, inclusive, quais clubes estão na semi continuam

Fonte: Globoesporte.com
Doze dias se passaram desde a data em que, a princípio, seriam realizadas as semifinais da Taça Corcovado, o segundo turno da Série B do Carioca. A decisão de suspender a competição veio dois dias antes, por parte da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). O motivo: pendências judiciais, que poderiam e ainda podem interferir no que diz respeito a quais clubes disputarão essa próxima fase. O trabalho do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), de lá para cá, tem sido intenso. No entanto, as novidades que vieram à tona até o momento não foram suficientes para se retomar o torneio.
Desde o decreto oficial da suspensão, dois dos principais processos que travam a competição foram resolvidos. No primeiro, o TJD negou o pedido de revisão de pena do zagueiro Talis, do Goytacaz, que poderia  solucionar todo o embróglio, caso o parecer fosse favorável ao clube de Campos. No segundo, esta semana, o Ceres foi finalmente julgado por ter escalado Eudes de maneira irregular em quatro partidas na competição e perdeu 12 pontos na tabela, além de ter que pagar uma multa de R$ 800.
Decisão TJD do julgamento do Ceres série b do carioca (Foto: Reprodução Site da Ferj)
O TJD decidiu punir o Ceres com a perda de 12 pontos; Clube pode recorrer (Foto: Reprodução Site da Ferj)
A próxima pendência na "fila de espera" é a do Goytacaz. O jurídico do clube recorreu ao Pleno do TJD a pena de perda de seis pontos no caso Talis. Ao mesmo tempo, no entanto, o advogado do America, Mauro Chedid, entrou com o recurso pedindo justamente o contrário: ele pede a retirada de nove pontos, não apenas seis.
- A situação é simples. O Goytacaz perde os pontos máximos referentes às duas partidas que disputou com o jogador sendo escalado de maneira irregular: seis no total. Além disso, perde também os três pontos que conquistou contra o Angra. O nosso pedido foi em cima de nove pontos - explicou o advogado.
Paralelo a tudo isso, Goytacaz, São João da Barra, Cabofriense, Bonsucesso, Angra dos Reis e America seguem suas rotinas de treino normalmente. São eles os seis clubes que ainda podem se sagrar campeões. A única certeza é a presença de Cabofriense, Bonsucesso e Angra nas semifinais da Taça Corcovado.
Promessa de demora
Tanto a decisão do Ceres quanto os embates envolvendo o Goytacaz ainda não terminaram. O Ceres, por exemplo, ainda tem o direito de recorrer da decisão ao Pleno do TJD e, se perder, poderá fazer o mesmo no Supremo. O mesmo direito cabe ao Goytacaz. Portanto, a Justiça ainda levará tempo para avaliar todos os pedidos e, caso os aprove, julgá-los.
Advogado do São João da Barra - um dos clubes que está momentaneamente nas semifinais, mas que corre o risco de perder a vaga -, Marcelo Miranda revelou pessimismo. Ele teme que o embróglio se arraste até agosto.
- A princípio, eu acredito que se estenda até agosto - acredita.
Prejuízo para os clubes
O GLOBOESPORTE.COM já adiantou o prejuízo previsto pelos seis clubes que ainda lutam pelo título de campeão da Série B do Carioca por conta da paralisação. Principalmente no que diz respeito ao contrato dos atletas. Dos 175 jogadores inscritos no BIRA da federação, 28 têm contrato com fim até o próximo dia 7 de julho, ou seja, expiram em até 11 dias.
Além do aditivo necessário para estender todos os compromissos, os clubes também terão despesas em relação a salários, alimentação e estadia dos atletas e outras despesas que envolvem o futebol. O São João da Barra calcula um prejuízo de R$ 35 mil.
- Nós corremos esse risco de expirar os contratos. Nesse caso, o prejuízo não seria somente no aditivo dos contratos, mas também na alimentação e estadia dos atletas. No total, eu prevejo um prejuízo de R$ 35 mil por conta dessa paralisação - ressaltou o advogado Marcelo Miranda

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