Mecão anuncia America Na Veia, o novo programa Sócio-torcedor
Fonte: site oficial do America FC
Além
do esperado e desejado retorno para a Séria A do Futebol Carioca, o
torcedor americano terá mais motivos para celebrar o ano de 2016.
Buscando aperfeiçoamento para melhor atender seus aficionados, o Rubro
vai lançar no dia 12 de janeiro seu novo programa Sócio-torcedor,
batizado de America Na Veia. Desenvolvido pela DATA CLICK
- empresa com mais de 14 anos de expertise no mercado, que cuida de
mais de 45 programas de sócio-torcedores em 18 estados do Brasil - e com
gestão do Departamento de Marketing do America Football Club, o
programa, disponível em quatro planos, proporcionará inúmeras vantagens e
facilidades aos seus associados. Ingressos para os jogos do Mecão como
mandante na Série A inseridos na carteirinha e descontos em dezenas de
lojas e serviços filiados ao programa, como o Movimento por um Futebol
Melhor - da AMBEV -, são alguns dos principais benefícios oferecidos ao
ST.
Todos os aficionados pelo Rubro, simpatizantes ou aqueles que se
interessem em participar apenas do Programa de Vantagens podem obter
mais informações na data do lançamento do America Na Veia. As vantagens, valores e benefícios do programa estarão disponíveis a partir do dia 12 de janeiro no site americanaveia.com.br. Para mais detalhes entre em contato pelo e-mail contato@americanaveia.com.br.
Com a saída prococe da Copa Rio e sem vaga na Série D do
Brasileirão à vista, é seguro dizer que o ano de 2015, com uma bela
conquista e um inesperado tropeço, já ficou para trás. Não resta ao
America outra opção que não seja a orientação do foco - e dos esforços -
para 2016. Após quatros anos à margem da elite da principal competição
regional, chegou a hora de o clube arregaçar as mangas e suar a camisa
pensando e planejando suas ambições futebolísticas com base no próximo
calendário.Uma parceria recém negociada com o Corinthians mostra que o clube está fazendo exatamente isso.
A contratação de jogadores é sempre um motivo de ansiedade e
expectativa para a torcida. O America, é claro, precisará de reforços -
considerando suas pretensões - e o torcedor sabe bem disso. Uma boa
parte do plantel atual deverá permanecer. Vejo com bons olhos a
permanência de Ricardo Cruz à frente do equipe. Apesar da eliminação
espantosa do Mecão na Copa Rio, Ricardo Cruz soube manter o espírito
aguerrido e o discurso vencedor ao longo da competição.
No saldo geral, o trabalho de Ricardo foi positivo com sobra.
Alguns de seus liderados é que não souberam aproveitar as chances em
campo. Em compensação, tivemos boas surpresas, como Philip e Adrianinho -
o "casal 20" do Rubro. Resta-nos aguardar e torcer para que o America
de 2016 seja ainda melhor. A considerar a organização para a qual o
clube está se orientando, já antecipo que 2016 será um bom ano.
Meninas do futevôlei 4x4 vencem o Vasco no Paraguai
Fonte: Furando a rede
O
America conquistou o título de Campeão Sul Americano de Futevôlei 4x4,
em competição que foi realizada no Paraguai, e que contou com os maiores
clubes do futevôlei sul-americano. As jogadoras que deram um verdadeiro
show nas areias paraguaias e que encheram de orgulho a torcida do
America foram: Sabrina, Rayana, Aninha Manhães, Vania e Vanessa, que na
grande decisão bateram o Vasco da Gama e levantaram o caneco.
Participaram
da competição: Vitória-BA, Flamengo, Novo Hamburgo, Vasco, América,
Boca Juniors-ARG, River Plate-ARG, Cerro Porteño-PAR, Olímpia-PAR.
Aninha Manhães foi eleita a revelação do campeonato.
Número é maior do que o existente após a Série B do Carioca
Fonte: Site Futrio
Na última segunda-feira (2), o FutRio.net publicou que o
meia Léo Rocha não deve permanecer no America para a temporada de 2016.
Porém, não é apenas o camisa 10 que terá seu vínculo encerrado em breve:
no total, o número de atletas cujos contratos irão se encerrar nos
meses de novembro e dezembro chega a 26 atletas.
Alguns
foram muito importantes para o clube durante a temporada. Felipe, Jean,
Luís Henrique, Marcelinho, Castro Junior, Ramon, Rodrigo Mello, Rodrigo
Fabiano, Sérgio, Taércio, Wagner Diniz, Wander e o próprio Léo Rocha,
participaram da campanha do acesso e permaneceram no clube para a
disputa da Copa Rio.
Já Adrianinho, Geovane,
Lucas Poli, Philip e Vladimir, chegaram no segundo semestre, para a
disputa da Copa Rio. Além deles, outros nove jogadores das categorias de
base, que terão seus contratos encerrados, irão estourar a idade de
juniores e por isso não poderão mais atuar no time junior.
No
último dia 30, os jogadores tiveram uma reunião com membros da
diretoria, que passou para o grupo que ainda durante esta semana deveria
começar os contatos com os atletas para avisar com quem os dirigentes
abrirão negociações para a renovação de contrato e quem não seguirá no
clube para o ano que vem. O America se reapresenta para o Carioca em 4
de dezembro.
As paredes do escritório do tabelião Leo Almada mostram bem o
que ocupa a maior parte de sua vida. De um lado, homenagens recebidas
pelo seu trabalho como presidente do Instituto de Estudos de Protesto de
Títulos do Brasil. Do outro, fotos e quadros do America, clube
presidido por ele desde janeiro de 2014 e que está de volta à primeira
divisão do Rio após cinco anos na Série B.
— Hoje, o America ocupa dois terços da minha vida — reconhece Almada, 77 anos.
A
família, se não ocupa tanto espaço, ao menos ganhou um lugar especial.
As fotos das filhas e dos netos decoram o móvel principal da sala, que,
no entanto, não possui registros das mulheres — seja da atual, Ada, com
quem é casado há dois anos, ou das ex-esposas, Elenice e Gláucia, mães
de suas filhas.
Seu relacionamento mais duradouro é com o America.
Um amor que surgiu ainda na infância e evoluiu ao longo dos anos, com
direito a passagens pela diretoria — foi diretor de futebol em 1977 e
1978 e vice de futebol em 1982, 1983 e 1984.
A presidência é o
ponto alto da relação. Mas que só surgiu por acaso. Aos 75 anos, Almada
não acreditava que a vida pudesse lhe dar novos desafios. As filhas já
haviam construído família. Ele já estava recuperado da morte trágica de
sua segunda mulher Gláucia, vítima de um acidente doméstico, e havia
novamente casado. Tudo parecia calmo, até um grupo de americanos o pedir
para assumir o clube.
— O presidente da época (Vinícius Cordeiro)
renunciou com menos de dois terços do mandato. Pelo estatuto, deveria
haver nova eleição. Não queria assumir, mas me prometeram que seria um
mandato tampão e que o Romário viria em seguida.
Almada venceu o
pleito. Mas, na eleição seguinte, Romário deu para trás. Vitorioso na
disputa pelo Senado, o Baixinho viu que seu caminho na política era
promissor. E deixou a promessa de que, daqui a três anos, sairá
candidato no clube.
— Por isso que torço para esse negócio de ele ser candidato a prefeito não vingar — brinca.
Ao
lado do grupo que lhe pediu para assumir, Almada injeta dinheiro do
próprio bolso para pagar as despesas do clube. Só a folha salarial do
time, segundo ele, custa R$ 107 mil mensais. Nem por isso, no entanto,
ele se acha no direito de invadir o dia a dia do futebol.
— Em toda a Série B, só fui três vezes ao vestiário em dia de jogo.
Planos: shopping e nova peneira
Planos
para o futuro do America não faltam. Ainda neste ano, Almada quer dar
início ao projeto da nova sede. Uma concorrência vai definir a empresa
que erguerá um shopping na Rua Campos Salles, na Tijuca, e construirá as
novas instalações sociais. Ela deverá quitar a dívida do clube, orçada
em R$ 60 milhões; e destinar uma porcentagem da arrecadação do shopping
para o clube.
— Tenho certeza que as licenças irão sair em breve. O Romário está me ajudando nos contatos políticos.
No
futebol, o técnico Ricardo Cruz e o auxiliar Nelson Rodrigues já
tiveram os vínculos prorrogados para a Copa Rio, no segundo semestre; e a
Série A, em 2016. Para a formação do novo elenco, ele quer repetir a
fórmula adotada na Série B: a peneira com jogadores sem empresários.
—
Não tenho nada contra empresários, mas não quero nenhum perturbando meu
treinador para escalar seus jogadores — diz Almada, mostrando um
purismo de sucesso incerto na dura realidade da Série A.
"Campeões de 13, 16 e 22. Temos muitas glórias e surgirão outras
depois". É inspirado em seu belo hino que o América olha para o futuro.
Vencedor da Série B do Carioca neste ano e com vaga assegurada na elite
estadual em 2016, o Mecão sonha alto. Atualmente o clube disputa a Copa
Rio, competição que dá ao campeão uma vaga na próxima Série D do
Brasileirão ou na Copa do Brasil. Com a base do elenco que conquistou a
Série B estadual mantida, o América aposta em mais uma taça e deseja
escolher a vaga na Série D, projetando uma escalada até a Série A em
alguns anos. Além da retomada nos campos, o clube tenta a construção de
uma "mega-sede", que seria a solução para os problemas financeiros do
clube. O LANCE! conversou com o presidente do América, Léo Almada, que
revelou uma grande ajuda de Romário na busca pela nova sede e detalhou
outros importantes assuntos.
A 'MEGA-SEDE': CLUBE E SHOPPING EM TERRENO DO AMÉRICA
Em janeiro de 2014, com a posse de uma nova diretoria, liderada pelo
presidente Léo Almada, o América organizou uma associação de torcedores
ilustres e influentes que ajuda o clube. Torcedor confesso do Mecão, o
ex-jogador e agora senador Romário é uma das figuras fortes deste grupo e
tem 'feito gols' pelo clube. O Baixinho tem costurado reuniões com a
Prefeitura do Rio e conversas com o prefeito Eduardo Paes para agilizar a
aprovação do projeto da nova sede do América, que dividirá espaço com
um shopping em seu terreno na Rua Campos Salles 118, Tijuca. Atualmente,
a sede social americana encontra-se fechada - após laudos do Corpo de
Bombeiros e da Defesa Civil - e o shopping dará uma nova vida financeira
ao clube rubro.
Romário chegou a se lançar como candidato a presidente do América em
eleição no fim de 2014, tendo Léo Almada como seu vice. Porém, como a
autorização da nova sede/shopping emperrou à época em burocracias com o
poder público, o Baixinho desistiu do processo eleitoral e Léo Almada
assumiu a missão de seguir como presidente, já que o pleito tinha apenas
uma chapa.
Diversas empresas demonstraram interesse em assumir o projeto e uma
definição quanto a escolhida deve sair em dois meses. O shopping será
patrimônio do América desde a sua construção e o clube cederá a
exploração comercial do terreno de 30 a 40 anos, recebendo neste período
um percentual do faturamento do shopping. No futuro, passado o período
de exploração comercial, os lucros do shopping serão 100% do América. O
clube enxerga que assim conseguirá pagar suas dívidas - hoje em torno de
R$ 60 milhões - e ainda obterá uma valiosa propriedade.
- Minha relação com o Romário é a melhor possível, ele está ajudando o
América politicamente, lutando pela nova sede e conseguindo audiências
com autoridades. Com o Romário, as portas se abrem ao América. Ele tem
sido importantíssimo dialogando com o prefeito - disse Léo Almada.
L!: Qual será o objetivo do América na disputa da Série A do Campeonato Carioca de 2016?
- O América renasceu com força, vontade e determinação. Baseado neste
pensamento, afirmo que entraremos na competição para ganhar. Podemos até
não conseguir, mas nosso foco será o primeiro lugar. O objetivo básico
do América é conquistar todos os títulos que vier a disputar.
L!: Como será formado o elenco para o Estadual?
- A comissão técnica (comandada pelo técnico Ricardo Cruz, ex-goleiro
de Botafogo e Fluminense nos anos 80 e 90) está observando o elenco
durante a Copa Rio e a equipe será reforçada na medida das necessidades e
das avaliações feitas. A comissão técnica tem total liberdade para
solicitar reforços e a diretoria tentará os nomes pedidos, dentro das
nossas possibilidades. Neste momento, ainda é prematuro dizer sobre
ampliação da folha salarial, mas faremos todos os esforços para atender
os apelos da comissão técnica.
L!: Algum possível patrocinador já procurou o América para o Estadual?
- Estamos começando a ser procurados, o fato de o campeonato ser
transmitido pela televisão pesa muito positivamente. Há pedidos das
empresas para que seus nomes ainda não sejam divulgados, mas são coisas
boas.
L!: Você consegue estimar qual é o tamanho da torcida do América atualmente?
- Não sei dizer o número exato, mas conquista da Série B do Estadual
foi muito comemorada e mostrou que o número de americanos é grande.
Temos recebido entre 2 mil e 3 mil pessoas por jogo em nosso estádio. Eu
costumo dizer que a torcida do América é a maior do Rio, pois só torce
contra o América o torcedor do time que está jogando como rival
americano. Além disso, muitas pessoas que me encontram geralmente pedem
uma camisa do América. Um dia desses, uma mulher falou que queria uma
para o filho, que é Flamengo, mas adora a camisa do América.
L!: Durante boa parte de 2016, Botafogo, Flamengo e Fluminense ficarão
sem o Estádio Nilton Santos e o Maracanã por conta da Olimpíada. O
América pensa em disponibilizar o Estádio Giulite Coutinho caso seja
necessário?
- Estamos com nosso estádio à disposição, mas ainda não houve procura
dos clubes. A capacidade de público aprovada pelos Bombeiros é de 13.554
espectadores (a capacidade mínima exigida pela CBF para a Série A do
Brasileirão é de 15 mil lugares). O estádio tem estação de trem próxima e
boas condições viárias para locomoção do público.
Léo Almada e Romário: dupla entrosada nos bastidores
Time
rubro celebra acerto de união sem contrato com a equipe paulista;
Tigres do Brasil tem contrato de cessão de jogadores do alvinegro para o
próximo ano
Fonte: Globoesporte.com
Dirigentes de América e Corinthians se reuniram no CT Joaquim Grava (Foto: Divulgação / América)
Há quatro anos longe da elite do futebol do Rio de Janeiro, o America
está de volta. Pensando na montagem do elenco para a disputa do
Campeonato Carioca de 2016, o time rubro firmou uma parceria de
colaboração com o Corinthians. Dirigentes da equipe carioca se reuniram
com representantes da diretoria corinthiana, no CT Joaquim Grava, na
Zona Leste de São Paulo, para firmar um acordo de cavalheiros: Jogadores
não aproveitados e da equipe Sub-20 do time paulista, serão cedidos à
equipe carioca sem custos, uma parceria de colaboração, sem nenhum tipo
de contrato firmado entre os dois clubes.
- É uma colaboração
entre o America e o Corinthians. Eles têm uma parceria formal com o
Tigres, com contrato. A nossa é uma relação informal. Normalmente, cada
clube pode emprestar para um outro até cinco jogadores. Eles têm um
cenário muito bom, podem emprestar jogadores a quem quiser pelo volume
de atletas no clube. Nosso acordo não envolve aporte financeiro, somente
empréstimo de jogadores que não seriam utilizados por eles - afirmou
Marco Antônio Teixeira, diretor de futebol do time carioca.
O
America é o segundo a consolidar uma parceria com o alvinegro. O Tigres
do Brasil também tem um acordo com o Corinthians. A diferença das
parcerias é o contrato firmado pela equipe de Xerém: o Tigres recebe
jogadores e manda de graça qualquer menino que a equipe paulista se
interessar. Marco Antônio explica que não haverá nenhum conflito de
interesses entre as equipes. Reforça a prioridade do Tigres, alegando o
fortalecimento do Carioca do próximo ano.
- O Tigres tem
preferência, pois eles possuem um contrato formal com o Corinthians, mas
não terão dificuldades entre times. Tudo está sendo feito da melhor
maneira possível, quem ganha com isso é o Campeonato Carioca, tanto pela
parte do Tigres, como pela do America.
O America faz a sua
reestreia na série A do Carioca contra a Cabofriense. Já o Tigres, pega a
Portuguesa. O campeonato tem início no último final de semana de
janeiro.
RIO - Distante da elite do futebol carioca desde 2011, o América
inicia neste sábado (14), mais uma vez, a luta para voltar ao convívio
dos grandes, quando estreia no Campeonato Estadual da Segunda Divisão
contra o Audax, às 15h30m, no Estádio Moça Bonita, em Bangu.
Mas, a expectativa da torcida rubra para este ano vai muito além das
quatro linhas. Até julho, será selado o destino da histórica sede do
clube, hoje desativada, na Rua Campos Sales, na Tijuca. ANÁLISE:Maus negócios do América assustam
Por
meio de uma pareceria com a iniciativa privada, a diretoria americana
pretende derrubar a estrutura atual e erguer uma moderna sede no lugar.
Quem fizer acordo com o América — 16 empresas estão interessadas — terá o
direito de construir um empreendimento imobiliário em parte do terreno,
provavelmente um shopping, segundo a presidência, e explorá-lo em
concessão por determinado tempo.
— O América não está vendendo nada. Iremos aumentar o nosso
patrimônio. Tudo que for construído será do clube. Vamos continuar como
proprietários do terreno — frisa o presidente rubro, Léo Almada.
O antigo salão social do América, hoje sem usoFoto: Guilherme Leporace / Agência O Globo
Espreguiçadeiras empilhadas e bar fechadoFoto: Guilherme Leporace / Agência O Globo
Piscina vazia e paredes com marcas de infiltrações na área de lazer Foto: Guilherme Leporace / Agência O Globo
Mato cresce entre o piso da área de lazerFoto: Guilherme Leporace / Agência O Globo
— Quando assumi o mandato, em janeiro de 2014, me deparei com uma
catástrofe. Os laudos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil decretavam
que a sede estava praticamente sem condições de uso. Havia riscos de
acidentes, os banheiros estavam infectos, e as piscinas, com azulejos
rachados. Cheguei à conclusão, junto com o restante da diretoria, de que
não tínhamos mais condições de manter a sede da maneira como estava, e
nem poderíamos arcar com os prejuízos de uma reforma, pois não temos
recursos. Por isso decidimos que a única forma de salvar o América era
construir uma sede nova, através de um acordo com alguma empresa — conta
o cartola americano.
Assim, na metade do ano passado, foi criado um grupo de trabalho
composto por conselheiros representantes de todos os poderes do clube.
— Estamos estudando todas as propostas e vamos escolher a que for
melhor para o América. Não vamos determinar o que a empresa irá
construir no nosso terreno. Pode ser um empreendimento comercial ou não —
explica Sidney Santana, 1º vice-presidente do clube e presidente do
grupo de trabalho.
Porém, para Almada, a preferência é por um centro comercial. Ele destaca que o negócio pode livrar o América das dívidas.
— Provavelmente será um shopping. Durante o período de construção,
que deve durar por volta de 30 meses, o América irá receber uma
mensalidade para se manter. Nossa ideia é conceder esse espaço para
exploração por cerca de 40 anos, com o clube recebendo um percentual de
lucro da empresa exploradora até o fim do contrato. Quando tivermos
dinheiro em mãos, poderemos negociar a nossa dívida. Estamos fazendo uma
auditoria e ela está entre R$ 50 e R$ 60 milhões — completa o
dirigente.
Com a sede fechada desde o último mês de julho, os sócios estão
utilizando as dependência do Club Municipal, na Rua Haddock Lobo, em
convênio que deve durar até a inauguração da nova sede.
Enquanto isso, as lembranças seguem na Rua Campos Sales, à espera de definições e dias melhores.
Uma das torcedoras mais famosas do América, Ruth Rodrigues, a Tia
Ruth, de 90 anos, visitou a sala de troféus a convite do GLOBO-Tijuca,
ao lado do também veterano de arquibancada Jorge Pessanha, o Pessanha,
de 83 anos.
— Minha mãe me teve com 16 anos. E ela era apaixonada pelo América.
Por isso, meu amor pelo clube vem do cordão umbilical. Já saí da barriga
com a bandeira na mão — brinca Tia Ruth.
Torcedora da “paz e do amor”, como se autodefine (inclusive distribui
rosas aos árbitros, torcedores e jogadores adversários, antes dos
jogos), ela aprova a negociação da diretoria para a reconstrução do
patrimônio.
— Será a salvação do América. Porque não iremos perder nada na
negociação, só vamos ganhar. E tenho certeza de que voltaremos para a
Primeira Divisão e brigaremos pelo título. Quero morrer podendo ajudar o
América — opina Tia Ruth.
— Se não fosse o presidente, o América já teria fechado. O clube
precisa dessa renda. E com o empreendimento imobiliário iremos valorizar
ainda mais o título de sócio — completa Pessanha.
Também torcedor fanático, da velha guarda do América, o promotor de
eventos Carlos Silva Menezes da Costa, o Carlinhos, é outro que a aprova
a parceria:
— Minhas expecatativas são as melhores possíveis,nāo tinha como
manter uma sede que, além de nāo trazar benefícios e lazer de qualidade
para o clube, estava perdendo seu valor patrimonial, pela própria falta
de manutencāo de algumas administrações aneteriores. O que vier, sem
dúvidas, será o melhorpara nós, asociados, e para o próprio clube em si,
levando inclusive recursos para o futebol, razao principal da
instituição.
Enquanto a decisão sobre o futuro da sede não sai, as atenções se
voltam para o time em campo. Os nomes mais conhecidos do elenco são os
dos atacantes Jean (ex-Flamengo e Vasco) e Somália (ex-Fluminense). O
último título Carioca do América foi em 1960.
CLUBE VENDEU ANTIGO ESTÁDIO PARA SHOPPING
Em
1993, o América participou de outra negociação que mudou a sua história.
O clube vendeu o Estádio Wolney Braune (comprado do Andarahy Athletico
Club, em 1961 e inaugurado seis anos depois), localizado na esquina das
ruas Teodoro da Silva e Barão de São Francisco, justamente para a
construção de um shopping - o Iguatemi, na época, e hoje Boulevard Rio
Shopping.
Em troca, a construtora responsável pelo empreendimento ergueu uma
nova praça esportiva para o clube em Mesquita, na Baixada Fluminense.
— A torcida ficou muito triste na época. Mas o presidente Almada não quer que essa história se repita — comenta Pessanha.
O estádio, com capacidade para cinco mil torcedores, também era palco dos ensaios da Unidos de Vila Isabel.
Análise: Maus negócios do América assustam
Jornalista Stéfano Salles relembra iniciativas passadas que levaram o clube para Mesquita
por STÉFANO SALLES
Trocar o Andaraí por Mesquita, na esperança de preservar sua
base de torcedores e reforçá-la com a presença em uma área carente.
Esse foi o erro cometido pelo América no início da década de 90. Um erro
que sequer era inédito. Anos antes, terminara em retumbante fracasso a
ida do Botafogo para Marechal Hermes, deixando a sede de General
Severiano abandonada à própria sorte.
Na ocasião, o América deveria optar entre a mudança para
Nova Iguaçu ou para a Barra. A escolha foi a Baixada Fluminense. Àquela
altura, Mesquita sequer havia sido elevada à categoria de município.
Duas décadas depois, estão mais do que claros em qual direção o Rio
cresceu e o tamanho do equívoco, que já não se pode mais consertar.
Ao sair do Andaraí, o América viu surgir em seu terreno o
Shopping Iguatemi, há pouco rebatizado de Boulevard Rio. O clube era
dono de um percentual das ações do empreendimento. No entanto, as
sucessivas crises fizeram com que ele fosse vendendo parcelas de sua
participação, até que não restasse mais nada. Provavelmente, o América é
o único acionista que se livrou de um shopping sem que ele fosse à
falência e, mesmo assim, permaneceu pobre.
Os dirigentes da época lembram que o América estava encastelado no
Estádio Wolney Braune: uma verdade que não abona as más escolhas.
Situado no sopé de uma montanha, a antiga Casa do Diabo comportava pouco
mais de quatro mil pessoas e não tinha mais espaço para crescer. A
dúvida que paira sobre torcedores e associados com relação ao projeto da
nova sede tem origem nesse histórico de maus negócios. A sede, que já
foi considerada a maior da América Latina, hoje é símbolo de um modelo
esgotado de área de lazer, facilmente encontrada no interior dos cada
vez mais bem infraestruturados condomínios. Nos últimos anos, a sede era
deficitária, tinha custosa manutenção e era responsável por débitos que
não paravam de crescer, mesmo representando apenas uma fração do
terreno ocupado originalmente pelo antigo estádio da Rua Campos Sales,
que englobava também a área onde estão hoje os três blocos do condomínio
Quartier Montreal.
O presidente Léo Almada sonha em erguer no local um shopping center
que produza uma fonte permanente de receita e quite as dívidas do clube,
estimadas em R$ 80 milhões. A ideia é reservar o espaço de um dos
andares do novo estabelecimento para as instalações sociais e
esportivas. Tudo isto em sistema de comodato, sem que o América perca um
milímetro de patrimônio. Os dirigentes mostram arrojo nas negociações e
parecem mesmo dispostos a valorizar a marca do clube. Afinal, disto
depende a sua sobrevivência, mas poucos anseios poderiam parecer mais
desconectados da realidade do efervescente mercado imobiliário carioca.
Clubes, dirigentes e jogadores foram homenageados em evento nesta sexta-feira (9)
Fonte: site Futrio
O FutRio.net premiou, na noite desta sexta-feira (9), as
duas seleções do Campeonato Carioca, das Séries B e C. O evento foi
realizado no Espaço Cultural Furnas, em Botafogo. A premiação contou com
a presença dos dirigentes dos clubes que conseguiram o acesso: America,
Portuguesa, Itaboraí, Artsul, Campos e Belford Roxo, além dos jogadores
eleitos pelo público e que foram escolhidos por jogadores e técnicos,
com a Bola de Ouro. Os vencedores foram Allan, na Segunda Divisão, e
Marcão, na Terceira.
A solenidade contou ainda
com a presença de nomes ilustres, como os locutores esportivo José
Carlos Araújo, da Rádio Tupi, e Freitas Neto, da Transamérica, além do
presidente da Associação de Cronistas Esportivas do Rio de Janeiro
(ACERJ), Marcos Penido. Também estiveram no evento o ex-jogador do
Flamengo, Renato Abreu, assim como Gilberto, ex-America, Vasco e
Flamengo, hoje dirigente do Americano.
A festa começou com uma
homenagem aos campeões mundiais com a Seleção Brasileira, em 1970.
Depois, foram premiados José Carlos Araújo, Freitas Neto e Marcos
Penido. Em seguida, os patrocinadores foram representados por Leandro
Rosa, gerente de comunicação de Furnas. A equipe do FutRio também foi lembrada e subiu ao palco para receber o reconhecimento do público.
Logo
depois, começou a premiação para os jogadores. Os clubes mais laureados
na noite foram o Americano, com cinco premiações, incluindo o técnico
João Carlos Ângelo, além de Artsul e Campos, com quatro cada. A Bola de
Ouro da Terceira Divisão ficou com o atacante Marcão, do Duquecaxiense,
que não pôde comparecer por ter se transferido para a Arábia Saudita. Em
segundo, veio Caio Cezar (Itaboraí) e Gilcimar (Artsul). Na Série B,
venceu Allan, da Portuguesa, que também esteve ausente. A prata foi de
Léo Rocha (America) e o bronze de Philip (Americano).
Por fim,
foram premiados os clubes que conseguirem o acesso às divisões
superiores. Todas as equipes subiram ao palco para receber seu troféu. O
America, campeão da Série B, fechou o evento com um emocionado
depoimento do presidente Léo Almada e do técnico Ricardo Cruz.
Confira os vencedores da "Seleção FutRio":
Série B
Seleção:Felipe
(America); Belarmino (Portuguesa), Ramon (Americano), Allan Miguel
(Portuguesa) e Noel (Americano); PH (Angra dos Reis), Silvano
(Portuguesa), Accioli (America) e Adrianinho (Americano); Philip
(Americano) e Lipe (Olaria). Técnico: João Carlos Ângelo (Americano);
Revelação: Maurício (Sampaio Corrêa).
Bola de Ouro: Allan (Portuguesa) Bola de Prata: Léo Rocha (America) Bola de Bronze: Philip (Americano)
Série C
Seleção: Lucas
(Arraial do Cabo); Luiz Eduardo (Artsul), Alex (Artsul), Curumim
(Juventus) e Lucas Toledo (Itaboraí); Belão (Belford Roxo), Caio Cezar
(Itaboraí), Valker (Campos) e Washington (Campos); João Douglas (Artsul)
e Anderson Manga (Campos). Técnico: Rafael Soriano (Campos); Revelação:
Renato (Juventus)
Bola de Ouro: Marcão (Duquecaxiense) Bola de Prata: Caio Cezar (Itaboraí) Bola de Bronze: Gilcimar (Artsul)